quinta-feira, 16 de abril de 2009

Ilhada em Esse Pê (!).
Camila vai para Búzios.

Falei com ela agora.
Thomas "Zé" Morkos não atende.
Está na Hora - sei disso.
Nothing to declare.
Vou ouvir aquela música "Money" do Pink Floyd, especialmente aquela parte que diz "get back", e me recolher à caverna, como já dizia o anjo-mor. Só. Ou, quem sabe, amanhã, pray a little bit, rest. Todas as sextas-feiras me lembram o carnaval. Todas as sextas-feiras me lembram a jaca fofa (e gélida) na qual atolei o pé dia desses. Todas as sextas-feiras me lembram que meu batom de creme de coca, aliás, que comprei em Haia, está acabando, e que, por pouco ou por quase nada, não fui parar no fundo oceânico do poço. Estava com Pedro e, portanto, sem medo. "Deus me livre de ter medo agora, depois que eu já me joguei no mundo!". Todas as sextas-feiras me lembram você. Quantos? Sinto-me ilhada em Esse Pê e, nesse rastro, só me restam capítulos de uma intimidade não tida, não cultivada, forjada às pressas e em desespero no banheiro. Um "bom dia". Um apê. Um barulho de água que sai do chuveiro. Gestos que mais parecem deslocamentos de terra como em 2001 - o filme do Kubrick. Gostei dele e ainda mais do outro lado da cidade: tranquilo, silencioso, sereno, carioca. Lá onde o Ali e a Kátia moram. Mais humano, talvez. Uma vez... machuquei-me. Machuquei-me no dedo de dentro. No dedo da mão na porta do carro - no coração. Vai saber? Nada disso é para ser lido ou escrito. Então, é como se só existisse a encenação. Existe??? Não importa. O que importa, de fato, é que posso acabar causando miopia no Dani Ribas.

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