Venissage em SP. Gente descolada, antenada, panelinha, assim-assim, coisas de megalópole com síndrome de NY. Para quem gosta de arte contemporânea, no entanto, a
Galeria Vermelho parece uma boa opção por essas bandas de cá. Rola um quê de qualidade que não se vê sempre. Adorei o fotógrafo Ding Musa brincando de Hockney. Mas a fotomontagem em questão também me remeteu às cidades deslocadas e descoloridas de Eisner. Lindos: os três. E não é qualquer coisa que me toca. Apesar da qualidade e originalidade do geral, fica um certo vazio que nos leva a refletir sobre o que é afinal essa arte de nossos tempos. O que os artistas estão fazendo? Há qualquer engajamento, comprometimento, atitude que não seja apenas subjetiva ou individualista? A arte, por si só, já deve nascer engajada? Como diz a bailarina de vermelho, "são questões".
Musa
Hockney
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