"(...) Juntos, bebemos rum, o hálito de uma regra misteriosa palpitava sob as ruínas da casa do padre, e suas tentações insinuantes se amoleciam. Oh, os crucifixos minúsculos como os talismãs de uma cortesã, oh, o pergaminho das bulas papais, oh, o cetim de cartas femininas apodrecidas na seda azul dos coletes!...Ainda posso ver, monge traidor, você com sua batina lilás, suas mãos gorduchas, a alma terna e implacável como a dos gatos. Posso ver a chaga do seu Deus a destilar sêmen, o fragrante veneno embriagador de virgens. (...)"Isaac Bábel em O Exército de Cavalaria.
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