terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Ontem eu saí com os "meninos"... Hummm.
(Exagerei na birita, mas amei. RC, confete e serpentina. Lindo.)

E como já diria o sábio Thomas (a.k.a "chuchu"), a seu modo rockstar e mais pra lá do que pra cá, "as meninas fazem força para não se odiarem". Forte isso. Mas é. Cabe uma reflexão sonada: historicamente falando, culpa deles, na verdade, que nos deslocaram há milênios para uma posição esdrúxula da qual jamais saímos - e culpa nossa também, que nos submetemos ao longo dos tempos a esse joguinho, com variações sutis e, sem querer generalizar, isento de cumplicidade. Esta é a palavra: cumplicidade. Mas vamos nos libertar desse jugo. Nunca houve revolução feminina - e pensar que pode ter havido é ridículo. Estamos em processo, e, na real, a coisa ainda anda a passos lentos, lerdos, morosos, embora visíveis. "As águas vão rolar. Garrafa cheia eu não quero ver sobrar. Eu passo mão na saca saca saca rolha. E bebo até me afogar. Deixa as águas rolar..." Vou dormir. No mais: homem, mulher, tanto faz: somos todos seres humanos. E a cumplicidade deve existir nesse âmbito: o humano.
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O que importa não é o que a gente fala, e sim o que a gente faz. O que a gente fala, na grande maioria das vezes e do tempo, é absolutamente desimportante. Salvo raras exceções, as pessoas deveriam ser mudas. As pessoas deveriam "ser" menos e "fazer" mais, bem +. E "falar" através do "fazer". No entanto, como somos todos reféns da imperfeição e do desassossego, por ora, tá "sussa".

2 comentários:

Anônimo disse...

Verticalidade Abissal.

Esquema estrutural da lógica paulistana, que, da sociogênese dos prédios e da arquitetura concreta se cristaliza na psicogênese de todo moço (ou moça) de deselegância discreta, a Verticalidade Abissal impregna de euforia e depressão a vida na megalópole.

Luiza está muito atenta. Pode ficar paranóica. Ou paulistana (o que dá no mesmo).

Luiza Gannibal disse...

Sim, a verticalidade abissal!!! Adorei Alex!!! bjsssssss!